Longe vão os tempos do conceito de emprego para a vida toda. Há 20 ou 30 anos, o objetivo mais natural de quem saía da universidade passava por entrar numa empresa que proporcionasse estabilidade e um vínculo duradouro. A progressão na carreira fazia-se, frequentemente, dentro da mesma empresa. Mas o mundo mudou e as ambições dos profissionais também se transformaram. O crescente dinamismo do mercado de trabalho, associado a novas metas dos colaboradores – que valorizam mais aspetos como o bom ambiente de trabalho, a flexibilidade ou a possibilidade de terem uma participação ativa nos processos de decisão – levam a que a mobilidade laboral seja hoje uma realidade incontornável.
 
Neste ambiente dinâmico, emerge também o fenómeno dos chamados colaboradores boomerang: profissionais que saíram de uma organização, fizeram o seu percurso de crescimento profissional noutras empresas e acabam por regressar à empresa “de origem”. De acordo com um artigo do Wall Street Journal, com base em dados do Linkedin, cerca de 4,5% das novas contratações realizadas em 2021 referem-se a profissionais boomerang, o que representa um aumento face às 3,9% vagas preenchidas em 2019 pelos colaboradores que tinham esta particularidade.
 
Para as organizações, a aposta no recrutamento de profissionais que no passado já fizeram parte dos seus quadros apresenta várias vantagens: são colaboradores de reconhecido talento, familiarizados com a cultura e a missão da empresa, o que torna a sua integração mais rápida e fácil e o seu desempenho mais produtivo.
 
E da parte dos profissionais boomerang, o que os faz regressar novamente a uma empresa? Três colaboradores da Alvo, que recentemente regressaram à empresa, contam o seu testemunho e explicam os motivos que os levaram a vestir novamente a camisola da Alvo.
 
A primeira vez que Marisa Costa pisou os escritórios da Alvo foi em 2009, onde desempenhou funções na equipa de suporte da empresa durante um ano. Na altura, e à semelhança do ambiente vivido na generalidade das empresas da área de consultoria, o ambiente era formal, com um dress code estipulado e regras mais rígidas. Foi, por isso, com surpresa que, em setembro de 2021, quando foi convidada a regressar à empresa, encontrou um ambiente mais descontraído e informal: “a empresa está diferente do passado, temos hoje uma estrutura mais desmaterializada e informal”.
 
Apesar destas mudanças, há características enraizadas no ADN da empresa que se mantêm hoje, como há 10 anos, quando Marisa entrou pela primeira vez na Alvo. “A empresa empenha-se para estarmos sempre em linha com as últimas tecnologias, com as últimas versões de software, o que nesta área é muito importante”. Este foi, aliás, um dos motivos que a fez regressar. “Já conhecia a Alvo e sabia que ia sentir-me valorizada aqui. As coisas nesta empresa funcionam realmente de outra forma: somos valorizados, somos ouvidos, sabemos que a nossa opinião conta”, explica a agora consultora para a área de projetos da Alvo.
 
O bom ambiente de trabalho e um excelente espírito de equipa e de entreajuda entre todo o talento Alvo são outros dos aspetos positivos salientados por Marisa Costa, assim como a longa lista de benefícios que toda a equipa recebe. “Temos imensos incentivos. Por exemplo, se quisermos comprar algum tipo de material, como uma secretária ou uma cadeira ergonómica ou um monitor para trabalharmos em casa, a empresa apoia. Temos também um valor para ajudar a pagar a eletricidade e a Internet em casa e um plafond para formações. E depois, temos outro tipo de iniciativas – como o rally paper que a Alvo realizou no seu aniversário – o que também contribui para construir o espírito de equipa”, conclui.
 
 
Em 2004, Olga Covas estava a fazer uma tese na universidade sobre soluções de ERP (software de gestão) quando surgiu a oportunidade de trabalhar na empresa que viria a dar origem à Alvo, numa vaga relacionada justamente com o ERP Primavera. Até 2010, Olga passou pela área de suporte, pelo departamento de consultoria e também por várias outras estruturas dentro empresa, até ficar como responsável pelo departamento de suporte da organização.
 
Há 10 anos resolveu dar o salto e saiu para outra organização, onde “cresceu muito” e acumulou diversas funções. Este verão regressou às origens, assumindo as rédeas da equipa de suporte da Alvo.
 
A profissional explica que a aposta na formação do talento Alvo foi um dos motivos que a fez voltar a vestir a camisola da empresa. “Entre os maiores benefícios que a Alvo tem é dar hipótese às pessoas para crescerem, para terem formações, para tirarem certificações. Sei que no mercado há empresas que não apostam nas pessoas e não permitem que elas tirem certificações. Isso não acontece na Alvo. Esta empresa quer pessoas nos seus quadros com competências, com certificações e não se importa de pagar para que isso seja possível”. Desde que regressou à empresa, em julho, a profissional já realizou várias certificações.
 
Olga salienta ainda o bom ambiente de trabalho que se vive na empresa: “existe uma postura de querer envolver e não impor. E é muito mais simpático estarmos a caminhar para um sítio que todos nós definimos que é o melhor caminho, do que ter alguém a dizer que temos de ir obrigatoriamente para esquerda ou para a direita”.
 
A morar em Torres Vedras, Olga Covas, frisa também que o facto de a empresa manter um modelo flexível de trabalho faz toda a diferença na sua vida, uma vez que a ajuda a perder menos tempo em trânsito e em transportes e a conciliar melhor a vida profissional com a vida familiar. “Esta liberdade de trabalho remoto e de horários são uma prova de confiança da empresa nas pessoas. A empresa percebeu que independentemente do lugar onde estejamos, o trabalho aparece feito, as pessoas são responsáveis e conseguem cumprir com os objetivos que lhes são propostos”. E conclui: “são estas pequenas coisas que contam. Por vezes, nem é o valor monetário o fator que mais pesa na decisão. Nunca me lembro de ter mudado de emprego por valor monetário, foi sempre pelo desafio que me apresentaram e pelo meu próprio bem-estar”.
 
Já foi técnico de software, diretor informático, consultor imobiliário e agora está de regresso à Alvo. Albertino Neves ingressou na empresa pela primeira vez há cerca de 20 anos, desempenhando na altura funções como técnico de software. Ao fim de oito anos resolveu experimentar “novos voos”, mas manteve sempre o contacto com a Alvo. “Sempre continuei ligado a esta área e nunca me desliguei da Alvo. Fui, aliás, parceiro da empresa e revendia os produtos da Alvo”, afirma.
 
Há poucos meses recebeu uma proposta para regressar à Alvo, desta vez como consultor comercial, e não hesitou. “É uma empresa com um bom espírito de equipa. Há uma relação direta e aberta entre todos os intervenientes, incluindo as chefias. É uma relação muito próxima, sem hierarquias rígidas, porque todos somos colegas. Penso que este fator de proximidade faz com que as pessoas se sintam bem e fiquem na empresa por 10, 15 ou mesmo 20 anos”, justifica. Albertino Neves sublinha ainda as boas condições oferecidas pela empresa e refere um fator distintivo da organização: “é uma empresa com um espírito inovador, sempre à procura do melhor”.
 
 
Para atrair e reter o melhor talento não basta oferecer boas condições financeiras. É também crucial proporcionar um conjunto de benefícios de excelência e um “salário emocional” diferenciador, de forma a envolver os colaboradores e fazer com que se sintam felizes e realizados na sua vida profissional. Por isso, há muito que apostamos num amplo sistema de incentivos e iniciativas, desenhado para concretizar o potencial do talento Alvo e proporcionar o bem-estar de cada um dos nossos colaboradores.
 
Entre as medidas implementadas, destaque para a atribuição de remunerações acima da média, prémios anuais de desempenho, plafond de apoio ao trabalho remoto e equipamentos, apoios para formações, dias de férias adicionais, flexibilidade de horário, cultura de trabalho inclusiva, entre outros benefícios.