Como foi essa experiência de contratação?
 
Foi ótima, toda feita de forma remota, tanto o onboarding como a posterior formação dos novos colaboradores utilizando o Microsoft Teams. O feedback é excelente, como comprovam os inquéritos anónimos que fazemos através da plataforma Peakon para avaliar o grau de satisfação dos nossos colaboradores, incluindo os novos elementos, que revelaram estar satisfeitos e surpreendidos positivamente com a experiência de entrada na Alvo e se dizem sentir plenamente integrados.
 
 
Como estão a dar continuidade à prestação de serviços a clientes?
 
Apesar de estarmos em regime de trabalho remoto, não deixamos de prestar os serviços habituais tal como se estivéssemos no escritório. Continuamos a manter uma relação de proximidade com os clientes, estamos ao lado deles, para os ajudar na continuação das suas operações com tranquilidade e confiança.
 
Do ponto de vista funcional continuamos a fazer a mesma coisa, com os níveis de qualidade de sempre. O suporte e manutenção mantém-se e a forma como os clientes nos podem contactar é exatamente a mesma. O nosso número azul (800 789 789) e números da rede fixa mantém-se em pleno e são atendidos através do Microsoft Teams, o mesmo com o nosso suporte, que permanece aberto todos os dias úteis das 8h às 19h, incluindo a hora de almoço.
 
 
Como tem visto o a situação das empresas?
 
Algumas das empresas e parceiros de negócio estão a ter dificuldades. Muitas estão completamente paradas, outras estão a meio-gás e não arriscam investimentos. Há uma grande cautela. Apesar do contexto, há contudo um grupo de empresas que prosseguem os seus investimentos e continuam a trabalhar com a Alvo da mesma forma. O mercado tem de continuar.
 
Sucede que, apesar da maioria das empresas terem os instrumentos à sua disposição para continuarem a trabalhar, grande parte delas não estão preparadas para o fazer, pois não prepararam de forma adequada a sua transição para o digital. Tenho conhecimento de várias empresas que, por exemplo, não quiserem apostar em computadores portáteis em detrimento de computadores desktop, porque não viam nenhuma vantagem nisso, quando nós os aconselhámos no sentido contrário, incentivando a aposta na mobilidade.
 
Essa ausência de mobilidade revelou-se um erro estratégico. A situação atual vai obrigar as empresas a mudarem de estratégia. Julgo que iremos assistir a uma aceleração do processo de digitalização. E é a essas empresas em particular que a Alvo está disponível a aconselhar, ajudando-as na digitalização dos seus negócios com a nossa experiência, comprovada por dezenas de implementações e casos de sucesso.
 
 
Que ferramentas são essenciais para agilizar essa digitalização?
 
Além da solução que distribuímos há mais de 20 anos, o ERP Primavera, que consideramos o melhor software de gestão do mercado, do ponto de vista complementar são essenciais ferramentas de alojamento e colaboração seguras.
 
Para se tornarem mais digitais as empresas podem mudar os seus servidores para a cloud através do Microsoft Azure, disponibilizado pela Alvo. Esta solução permite, por exemplo, libertar-se do espaço físico do escritório e tornar as empresas mais ágeis. Não é preciso estar a movimentar servidores, ter preocupações com contratos com fornecedores, etc. O escritório pode ser em qualquer lado, incluisivé nas nossas casas, desde que haja acesso à internet, de preferência de boa qualidade.
 
Aliás, na Alvo fizemos esta migração para o remoto o ano passado. Tínhamos um Data Center que deixámos de ter fisicamente, pois migrámos todos os servidores e serviços para uma cloud, colocando-os sobre a plataforma Microsoft Azure.
 
Também essencial é o Microsoft 365. Consideramo-la uma ferramenta extraordinariamente útil para a digitalização de processos, pois fomenta a colaboração e a mobilidade necessárias para encarar o contexto atual e futuro, disponibilizando às empresas uma infraestrutura de trabalho centralizada.
 
 
E a segurança digital? Em tempos de crise, em que as empresas estão mais vulneráveis a ameaças, quais os cuidados que considera mais relevantes?
 
Julgo que mais importante do que as ferramentas é o próprio mindset. Diz-se que não há almoços grátis e é verdade. Nesta crise originada pela COVID-19 cresceram as soluções gratuitas no mercado, mas não se espere o mesmo grau de fiabilidade de uma ferramenta profissional. Muitas dessas opções gratuitas têm graves falhas e não oferecem o mínimo de garantias. Por vezes estamos a falar de aplicações que sendo gratuitas, expõem os nossos dados sem que se dê por isso.
 
Só depois de se interiorizar esta realidade é que se pode avançar para a próxima “camada” de segurança digital, que, entre outras ferramentas, pode ter por base a Watchguard, uma solução que combina numa só plataforma vários recursos e níveis de segurança. Em termos práticos permite, por exemplo, que as equipas possam trabalhar dentro de um sistema confidencial e seguro (VPN), protegidos por uma autenticação reforçada.
 
 
Nesse sentido de maior consciência dos atuais desafios, que ações estão a desenvolver de modo a esclarecer os clientes Alvo?
 
Há muitos anos que fazemos ações de comunicação e esta situação de crise está a originar uma maior procura por estas iniciativas. Nos nossos webinares mais recentes assistimos a um grande aumento de participantes. O último, sobre segurança no teletrabalho, teve mais de 130 participantes.
 
Nos próximos meses havíamos previsto várias ações, mas estamos a reformulá-las para que se adaptem à realidade de hoje. Serão webinares e formações dedicados a temas específicos e relevantes para o dia a dia das empresas, sobre desafios imediatos, como as mais recentes mudanças na operacionalização no pagamento de impostos. Queremos e vamos manter os nossos clientes informados e preparados, de modo a que encarem o momento atual com maior confiança.